quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Amazônia: plebiscito de Carajás, finalmente!

Finanças aprova plebiscito para criação do Estado de Carajás - 18/11/2010
Fonte: Amazonia Org.
Link: http://www.amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=371669

A Comissão de Finanças e Tributação aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Decreto Legislativo 2300/09, do Senado, que autoriza a realização de plebiscito para a criação do Estado do Carajás, no Pará.  O novo Estado seria constituído por 39 municípios localizados nas regiões Sul e Sudeste do Pará.

O relator, deputado João Dado (PDT-SP), apresentou parecer favorável quanto à compatibilidade e à adequação financeira, com emenda.  Segundo o deputado, a emenda tem o objetivo de condicionar a realização do plebiscito à efetiva dotação orçamentária.

De acordo com o texto, o plebiscito será realizado seis meses após a aprovação do projeto de decreto legislativo.  O projeto aprovado também fixa um prazo de dois meses para o pronunciamento da Assembleia Legislativa do Pará.

A convocação do plebiscito é passo fundamental para a criação de um novo estado.  Somente com a anuência da população dos municípios diretamente envolvidos, é possível dar continuidade ao processo, com a consulta da assembleia do estado a ser desmembrado e a aprovação, pelo Congresso, de uma lei complementar instituindo o novo estado.

Tramitação

O projeto segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.  Depois, será analisado pelo Plenário.

Amazônia: a FAO anuncia alta dos preços dos commodities

17 November 2010, Rome – International food import bills could pass the one trillion dollar mark in 2010 with prices in most commodities up sharply from 2009, FAO said today.


In the latest edition of its Food Outlook report, the agency also issued a warning to the international community to prepare for harder times ahead unless production of major food crops increases significantly in 2011.
Food import bills for the world’s poorest countries are predicted to rise 11 percent in 2010 and by 20 percent for low-income food-deficit countries.
This means, by passing a trillion dollars, the global import food bill will likely rise to a level not seen since food prices peaked at record levels in 2008.
“With the pressure on world prices of most commodities not abating, the international community must remain vigilant against further supply shocks in 2011 and be prepared,” FAO said.

Weather partly to blame

Contrary to earlier predictions, world cereal production is now forecast to contract by two percent rather than to expand by 1.2 percent as anticipated in June. Unexpected supply shortfalls due to unfavourable weather events were responsible for this change in direction, according to the report.   
Global cereal stocks are forecast to decline sharply and Food Outlook makes a strong call for production to be stepped up to replenish inventories. World cereals stocks are anticipated to shrink by seven percent according to FAO, with barley plunging 35 percent, maize 12 percent and wheat 10 percent. 
Only rice reserves are foreseen to increase, by six percent according to the report. 

Consumers to pay

“Given the expectation of falling global inventories, the size of next year’s crops will be critical in setting the tone for stability in international markets,” FAO said. “For major cereals, production must expand substantially to meet utilization and to reconstitute world reserves, and farmers are likely to respond to the prevailing prices by expanding plantings.  
“Cereals however may not be the only crops farmers will be trying to produce more of, as rising prices have also made other commodities attractive to grow, from soybeans to sugar and cotton.
This could limit individual crop production responses to levels that would be insufficient to alleviate market tightness. Against this backdrop, consumers may have little choice but to pay higher prices for their food,” FAO warned.
Price increases, seen for most agricultural commodities over the past six months, are the result of a combination of factors, especially unexpected supply shortfalls due to unfavourable weather events, policy responses by some of the exporting countries, and fluctuations in currency markets.  
International prices could rise even more if production next year does not increase significantly – especially in maize, soybean, and wheat, FAO said in its report.
Even the price of rice  – the supply of which according to FAO is more adequate than other cereals – may be affected if prices of other major food crops continue climbing.  

Sugar at 30-year highs


Sugar
was an important reason for the rise in the price of the global food basket in recent months. According to FAO, sugar prices, which recently surpassed 30-year highs, remain elevated and extremely volatile. 
In the oilseeds sector, firm prices reflect relatively slow growth in world production failing to keep pace with fast expanding demand, the report states.

Meat
prices have also risen but the increase has been far more contained so far. In the dairy sector, butter has already hit an all time high. Prices of internationally traded cassava have also soared to a record level this year with production in 2010 now forecast to decline for the first time in 15 years.  

Fish prices recover


Fish
also registered large price gains, showing a strong recovery after sharp falls since the end of 2008. That is mostly because aquaculture producers responded to low prices by cutting stocks, which affected production.
Strong demand in both developing and developed countries continues to underpin fish prices, FAO said.

Fonte: FAO

Amazônia: a quem interessa saber da votação do código florestal brasileiro

Parece até coisa de políticos e que só interesse a eles. Se engana quem não busca a discussão sobre a reforma do código florestal brasileiro. Vale a pena reformular o código sem que antes se discuta a irretroabilidade da Lei?

As ONGs ambientalistas estão jogando o que podem para que a porcaria de código florestal atual fique em vigor, pois só a elas interessa. Deram até uma certa pressão nas eleições gerais, mas pelo menos ficou evidente que elas não têm representação e nem representatividade relevante: ainda bem!!!

Os políticos e ongueiros juntos somam uma parcela muito pequena da população brasileira, mas ainda assim serão eles, ao que tudo indica, que decidirão o futuro das florestas e da produção rural do Brasil. A CNA está lutando pelos corredores enquanto que a mídia está fortalecendo quem não sabe nada sobre ambiente, quanto menos da metade, como menciona o Ciro ao escrever 1/2 ambiente.

Os fazendeiros estão aguardando que se prorroguem prazos para o licenciamento das atividades rurais, enquanto que os órgãos ambientais ainda não sabem como licenciar atividades em áreas de posse e por aí vai toda a confusão e nisso a discussão vai correndo dentro do Planalto, fora do resto do Brasil.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Amazônia: Carne jamais!

Leitores, pubicarei agora um texto do Ciro, mas doirecionado ao Sudeste Paraense.

Fazer do Brasil o jardim do mundo será bom para o povo brasileiro?

Instados pelo fundamentalismo ambiental inconseqüente o Ministério Público e o Ibama vêm perseguindo de todas as formas possíveis a produção de carne no Brasil e, mais virulentamente, na Amazônia. Fazendas que já haviam sido embargadas pelo Ibama poderão agora sofrer novo embargo judicial no sul e sudeste do Pará.

O Ministério Público encaminhará a questão ao juiz federal Carlos Henrique Borlido Haddad e pedirá a execução do embargo judicial, que poderá impedir produtores de venderem seu gado. Alguns produtores rurais mantinhan as atividades pecuárias com base na suspensão de processos judiciais de responsabilização por danos ambientais, iniciados pelo MPF no ano passado.

A suspensão foi uma tentativa de entendimento, mas não houve acordo do MPF e do Ibama com os produtores. O procurador da República em Marabá Tiago Modesto Rabelo pediu então o prosseguimento dos processos, o que foi acolhido pela Justiça Federal em Marabá. Quem não cumpriu as obrigações está sujeito agora ao embargo judicial.

Entenda o imbróglio

Instado por ONGs do movimento ambiental fundamentalista, o Ministério Público, impôs aos frigoríficos um termo de ajuste de conduta (TAC) foi assinado em 2009 e pelo governo do Pará. Mesmo não assinando termo nenhum, várias produtores rurais que já vinham sendo processadas e multados pelo Ibama e pelo Ministério Público, tiveram que aderir indiretamente ao Termo para poderem comercializar sua produção.

Desde a assinatura do TAC com os frigoríficos o Minstério Público vem tentando impor um TAC aos produtores rurais. Como as exigências dos procuradores são incumpríveis, os produtores vem se recusando a assinar o termo. Em represália o Ministério Público começará a processar os produtores rurais.

Agora dê uma olhada no gráfico abaixo que mostra a evolução dos preços da carne nos últimos meses:


Clique aqui e veja reportagem do Jornal Nacional mostrando a elevação dos preços da carne e seu papel na inflação de preços.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Amazônia: Ciro, mas quem é esse Maggi(co)?

Código Florestal Brasileiro: Ministro da Agricultura deve ser Blairo Maggi: "Encarando a besta verde Senador eleito pelo estado de Mato Grosso, o ex-governador Blairo Maggi, pode ser o próximo ministro da Agricultura". Essas são palavras de Ciro.

As minhas são no sentido de apontar uma direção. Seja o Blairo ou seja outro qualquer, nenhum terá peito de enfrentar a gangue fundamentalista do ambientalismo brasileiro, primeiro porque ele não existe, segundo porque quem paga a conta é lá de fora.

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