quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Amazônia: pacto pelo desmatamento zero

 

O MP já deu prazo para que os municípios paraenses assinem o tal “pacto pelo desmatamento zero” se comprometendo a realizarem o cadastro ambiental de pelo menos 80% dos imóveis do seu território.

Uma pergunta que não quer calar é se este trabalho de levantamento dos CAR dos imóveis desses municípios está por conta do livre mercado ou ainda será um monopólio da TNC?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Amazônia: Frente Parlamentar Ambientalista publicou

 

Saiu hoje no site Amazonia.org a lista dos heróis do Brasil que votaram pela urgência da votação do relatório do Aldo Rebelo sobre o Código Florestal.

Para quem não sabe, o Código Florestal Brasileiro é a bíblia de uma religião apocalíptca e idiota qualquer que é basicamente cheia de desnorteados que não sabem se macaxeira dá na raíz ou na folha.

Lider do DEM, Paulo Bornhausen, que representa 56 parlamentares.  Telefone da liderança 3215-9262.

Líder do PSDB, deputado João Almeida, que representa 58 parlamentares.  Telefone da liderança: 3215-9345.

Líder do PR e autor do requerimento, deputado Sandro Mabel, que representa 43 parlamentares.  Telefone da liderança: 3215-9550.

Líder do PP, deputado João Pizzolatti, que representa 40 parlamentares.  Telefone da liderança: 3215-9421.

Líder do PDT , deputado Paulo Pereira da Silva, que representa 23 parlamentares.  Telefone da liderança: 3215-9700.

Líder do PTB, deputado Jovair Arantes, que representa 21 parlamentares.  Telefone da liderança: 3215-9502.

Líder do PSC, deputado Hugo Leal, que representa 17 parlamentares.  Telefone da liderança: 3215-9761.

Líder do PPS, deputado Fernando Coruja, que representa 15 parlamentares.  Telefone da liderança: 3215-9600.

Líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves, que representa 89 parlamentares.  Telefone da liderança: 3215-9180.

Líder do PcdoB, deputada Vanessa Grazziotin, que representa, 12 parlamentares.  Telefone da liderança: 3215-5587.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Amazônia: COP15, COP16, COP17… infindáveis maneiras de resultar em nada

 

Preciso re-blogar isso aqui porque a coisa é tão feia que só pegando artigo dos ecoloucos pra reforçar a idéia de que a coisa é feia mesmo!

O tempo passa e nada acontece na COP16 - 06/12/2010
Local: São Paulo - SP
Fonte: Greenpeace Brasil
Link: http://www.greenpeace.org.br

Termina hoje a primeira etapa da COP16, comandada por negociadores oficiais diplomatas e funcionários de alto escalão especializados em mudanças climáticas.  A próxima etapa, também chamada de segmento político, será conduzida a partir de amanhã por ministros das nações participantes.  Mas os envolvidos no processo de negociação finalizaram a primeira semana sem muito o que comemorar.  Nenhuma reunião formal ou discussão de documentos oficiais foi feita para deliberação das partes.  Tudo foi informal.  A conclusão da primeira semana?  Nenhum resultado concreto, nenhum material formal para negociação.

A informalidade foi conduzida pelo governo do México, país sede do evento.  O motivo era a preocupação em não gerar impasse na primeira semana para assim criar um clima mais propício a negociações.  Em entrevista ao comentarista da rádio CBN Sérgio Abranches, o negociador oficial do Brasil Luiz Alberto Figueiredo disse que a discussão de documentos oficiais deve começar logo e diretamente entre as partes.  Para ele, consultas informais e mediadas por facilitadores podem criar distorções no processo.

A expectativa é que documentos sejam produzidos ainda hoje para que a reunião de alto nível comece amanhã munida de documentos formais que possam ser levados à consulta dos ministros.  Só assim é que ao longo da segunda semana da COP16 se terá realmente a possibilidade de chegar a um resultado concreto.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Amazônia: novo decreto para aprovar o MZEE da Amazônia

 

Os atos finais do Lula são no mínimo sem efeito concreto, mas ainda assim vamos nos preparando para o que vem aí com a nova presidente.

Com o  DECRETO Nº 7.378, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2010 (clique para acessar o conteúdo) passamos a ter novas diretivas para os programas e projetos na Amazônia, pois como diz o seu Art. 1 “Fica aprovado o Macrozoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia Legal -MacroZEE da Amazônia Legal, na forma do Anexo, como instrumento de orientação para a formulação e espacialização das políticas públicas de desenvolvimento, ordenamento territorial e meio ambiente, assim como para as decisões dos agentes privados”. (é claro que o grifo é nosso)

O decreto traz o seu anexo, o conteúdo do MZEE da Amazônia, além dos seus anexos ou mapas que podem ser acessados através deste link do MMA.

Ficam definidas dez unidades territoriais com o objetivo de ordenar as principais estratégias de produção e de gestão ambiental:

I - fortalecimento do corredor de integração Amazônia-Caribe;

II - fortalecimento das capitais costeiras, regulação da mineração e apoio à diversificação de outras cadeias produtivas;

III - fortalecimento do policentrismo no entroncamento Pará-Tocantins-Maranhão;

IV - readequação dos sistemas produtivos do Araguaia-Tocantins;

V - regulação e inovação para implementar o complexo agroindustrial;

VI - ordenamento e consolidação do polo logístico de integração com o Pacífico;

VII - diversificação da fronteira agroflorestal e pecuária;

VIII - contenção das frentes de expansão com áreas protegidas e usos alternativos;

IX - defesa do coração florestal com base em atividades produtivas sustentáveis; e

X - defesa do Pantanal com a valorização da cultura local, das atividades tradicionais e do turismo.

O texto segue então com a seguinte praxe: as decisões continuam vindo do governo federal, bem como o dindin pra tocar as coisas, além é claro de um corpo técnico de experts que continuarão a saber mais sobre a nossa terra que nós mesmos.

Vale a pena ler o Decreto.

Amazônia: é por isso que ninguém licencia nada no Pará

 

Cidades do Pará terão meta de desmatamento zero - 01/12/2010
Local: Rio de Janeiro - RJ
Fonte: Blog Verde
Link: http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde/

Enquanto os delegados reunidos em Cancún, no México, tentam chegar a um acordo na Conferência do Clima da ONU, a COP-16, os prefeitos do Pará assinaram hoje, no começo da manhã, termo de compromisso pelo desmatamento zero.  O acordo foi assinado com o Ministério Público Federal (MPF), do estado.

O acordo garante, para os produtores rurais dos municípios signatários, mais prazo para que solicitem o licenciamento ambiental.  O requerimento da licença passaria, a partir de amanhã (01/12) a ser exigência dos frigoríficos para continuar comprando gado de fazendas no Pará.

Com a assinatura do compromisso dos municípios, propriedades acima de 3 mil hectares ganham tempo até 30 de agosto de 2011 para pedir o licenciamento, as que tem entre 500 e 3 mil hectares têm até o final de 2011 e as menores de 500 hectares até junho de 2012.

Em contrapartida à extensão de prazo para o licenciamento, as prefeituras que assinaram se comprometem com o desmatamento zero e com o controle sobre as atividades produtivas.  Entre as condições que devem ser obedecidas, as prefeituras devem alcançar um pacto pelo controle do desmatamento com a participação do Legislativo e de sindicatos patronais e de trabalhadores.

Nos municípios que não aderiram ao novo compromisso com o MPF, permanecem válidos os prazos já definidos com os frigoríficos e produtores rurais, ou seja, só pode comercializar gado quem já pediu a Licença Ambiental Rural.  As fazendas tiveram prazo de 16 meses para requisitar a licença.

As mais lidas